sábado, 16 de fevereiro de 2013

SAÚDE BUCAL DE SEU FILHO

 Higiene bucal do bebê

Os cuidados da higiene bucal devemcomeçar desde do nascimento do bebê. Essa limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa para remover os resíduos de leite.



 Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos 6 meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira.

 

Aos 18 meses, com o nascimento dos primeiros molares decíduos, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil sem creme dental ou com um creme dental sem flúor.





  
O creme dental fluoretado só deverá ser utilizado a partir dos 2 ou 3 anos de idade.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Mau hálito ou Halitose


Conheça suas causas, tratamentos e consequências


mau hálito ou halitose não é uma doença e sim, um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser identificado e tratado.

Onde é originado e quais as causas principais

DE ACORDO COM OS ESTUDOS MAIS RECENTES, AS ORIGENS DO MAU HÁLITO PODEM SER:
  • ORIGEM BUCAL (de 90 a 95 % dos casos)*
  • ORIGEM EXTRA-BUCAL ( de 5 a 10 % dos casos)*
Observação: Como causas de origem extra-bucal, consideramos as causas de origem nas vias aéreas superiores e as de origem metabólica ou sistêmica, vindas de dentro do organismo.
*FONTES DOS ESTUDOS: 
1-) Quirynen et alCharacteristics of 2000 patients who visited a halitosis clinic, J Clin Periodontol, 2009.
2-) Tangerman A & Winkel E G,Extra-oral halitosis: an overview,  J. Breath Res, 2010.

As causas da halitose conhecidas são mais de 60 e as causas bucais correspondem, como visto acima, a mais de 90% dos casos. Dentre as causas mais importantes e comuns originadas na cavidade bucal, temos a saburra lingual e as doenças da gengiva (gengivite e periodontite). 
O mau Hálito não vêm do estômogo, sendo que este é frequentemente responsabilizado pela alteração no odor do hálito, exceto em raros casos de Diverticulose esofágica  (especialmente o divertículo de Zencker - que é uma causa originada na transição entre o esôfago e a faringe) ou ainda devido a arrotos ou refluxo gastro-esofágico, porém nestes casos a alteração do hálito é momentânea e passageira e seu odor não é o característico cheiro de enxofre presente na halitose crônica e sim um odor caracteristicamente ácido. Em mais de 4.000 tratamentos de halitose realizadosnunca encontrei um único caso com causas originadas no estômago.
saburra lingual, as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianosestão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal, pois embora estes últimos sejam uma causa de halitose de origem nas vias aéreas superiores, a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca, pois as amígdalas se localizam à porta da cavidade bucal, na orofaringe.
As doenças da gengiva bem como várias outras causas de alteração do hálito de origem bucal (dentes semi-inclusos, excessos de tecido gengival, feridas cirúrgicas, cáries abertas e extensas, próteses mal adaptadas, abscessos, estomatites, miíase, cistos dentígeros e câncer bucal) podem ser facilmente identificadas e tratadas (ou encaminhadas para tratamento) por um Cirurgião Dentista experiente.
Vamos detalhar a seguir um pouco mais sobre o que são a saburra lingual e os cáseos amigdalianos, 02 das causas mais frequentes do mau hálito:
Saburra Lingual
saburra lingual, é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva ou de uma descamação epitelial (minúsculos pedacinhos de pele que se desprendem dos lábios e bochechas) acima dos limites normais (ou fisiológicos) ou ainda, em ambas as situações.
Os cáseos amigdalianos são como "massinhas" que se formam em pequenas cavidades existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas). A composição do cáseos amigdalianos é similar à da saburra lingual, e são formados pelo mesmo mecanismo, ou seja, descamação epitelial e/ou redução do fluxo salivar. Ele pode ser expelido durante a fala, tosse ou espirros. Ele é uma massa viscosa e seu nome deriva do latim “caseum”, que significa queijo, assemelhando-se assim a uma pequena “bolinha de queijo” com um odor extremamente desagradável.
Cáseos amigdalianos
A diminuição da saliva ocorre principalmente pelo estresse excessivo e pelo uso de medicações que diminuem a produção de saliva como efeito colateral. Essa diminuição da quantidade de saliva favorece a formação da saburra lingual e dos cáseos amigdalianos.
Os cáseos e saburra são formados por restos protéicos, alimentares e salivares, células que se descamam da mucosa bucal e bactérias.
Publicado em: 23/09/2011
Autor: Dr. Maurício Duarte da Conceição



sábado, 29 de dezembro de 2012

'Lentes de contacto' para dentes protegem e corrigem


Odontologistas brasileiros têm começado a usar cada vez mais uma espécie de “lentes de contacto” para dentes – são ultrafinas, de porcelana e corrigem imperfeições, manchas e lascas. Este método evita o desgaste do esmalte, pode durar até 20 anos e custa em média 560 euros por dente.

Embora a Associação Brasileira de Odontologia admita que a técnica exista há alguns anos, apenas agora é que tem sido implementada mais regularmente. Cada lente tem entre 0,2 e 0,4 milímetros de espessura e permite que se aumente o tamanho dos dentes, se estiverem demasiado separados, por exemplo.

Antes da sua aplicação é colocado um ácido no dente, para torná-lo poroso, de seguida, põe-se um cimento adesivo e um produto químico chamado silano, composto de silício e hidrogénio, que cola esse cimento na porcelana.

Segundo os dentistas, esse método é contra-indicado para quem range os dentes, tem o hábito de roer as unhas ou morder objectos como pontas de caneta. Nesses casos, as facetas mais grossas são melhores. Por outro lado, quem não tiver esses hábitos, não terá de evitar o consumo de determinados alimentos ou bebidas. A porcelana tem propriedades muito parecidas com as do esmalte do dente, e pode ser até mais resistente.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Saiba como tratar e evitar a sensibilidade dos dentes



Por incrível que pareça, sol, calor e um sorvete “trincando” de gelado não fazem parte dos planos de um em cada quatro brasileiros para o verão que se aproxima. Nada contra o clima tropical. O que preocupa mesmo esta porcentagem de pessoas é o terceiro item. Para quem sofre de sensibilidade dentária, somente pensar em consumir qualquer alimento gelado já traz à tona aquela tão incômoda dor que parte dos dentes, mas parece tomar conta de toda a cabeça em poucos segundos.
A razão do sofrimento são os canais nervosos que compõem o dente. Por baixo do esmalte se esconde uma área de sensibilidade latente. Quando a capa protetora apresenta alguma falha, o resultado é catastrófico: dor na certa. Segundo estimativas das associações odontológicas, cerca de 25% dos brasileiros adultos passam por esse desconforto diariamente. Um número grande que despertou um mercado sempre atento às demandas – hoje, as propagandas de cremes dentais para dentes sensíveis competem lado a lado com as pastas tradicionais.
Para você saber se eles resolvem o problema e o que fazer para evitar a hipersensibilidade dentária, consultamos os dentistas Marco Gapski; Osiris Klamas, Associação Brasileira de Odontologia-Pr; Camila Paiva, professora do curso de Odontologia da Universidade Tuiuti do Paraná. Confira:

1- Creme dental para dentes sensíveis resolve mesmo o problema?
As propagandas prometem, mas os especialistas fazem ressalvas. Os cremes dentais especiais são bem eficientes para eliminar ou diminuir a dor. Porém, não resolvem a causa dela – são apenas uma ação paliativa. Marco Gapski aponta que a sensibilidade pode ser causada por diversos fatores, como consumo de alimentos ácidos, cáries ou gengiva retraída. Para eliminá-la de vez é preciso tratar a sua origem.
Os cremes dentais agem criando uma barreira. Eles são compostos de substâncias que reforçam o esmalte, evitando o contato do alimento com as terminações nervosas. Mas, como em um conto infantil, este efeito mágico tem duração limitada – 24 horas, segundo estudos recentes – e, após o vencimento, é preciso passá-lo novamente. “Fica-se dependente do uso diário destas pastas, que não são baratas (chegam a custar cinco vezes mais do que as tradicionais)”, diz Camila Paiva.

2- Como se livrar da hipersensibilidade na chegada do verão?
Boa notícia para quem quer aproveitar a temporada sem medo de mordidas geladas. De acordo com Osiris Klamas, o tratamento mais comum – a remineralização do dente – pode ser realizado em uma semana. O procedimento, feito em consultório odontológico, usa produtos selantes que devolvem ao dente as substâncias perdidas.
O dentista lembra, no entanto, que é preciso tratar primordialmente a causa para que o problema não volte a incomodar. Às vezes, a sensibilidade denuncia a necessidade de um tratamento de canal ou então é causada pelas cáries – em ambos os casos partes mais profundas dos dentes ficam expostas, causando a dor. A placa bacteriana também é uma inimiga. Ela produz, segundo Camila Paiva, substâncias que destroem as proteções naturais. Outro fator maléfico é a retração da gengiva. “O que protege os dentes das oscilações de temperatura é o esmalte, que é a parte visível. Acontece que algumas pessoas têm a gengiva com extensão menor do que deveria e isso deixa a raiz do dente (que não tem esmalte) exposta, tornando a região sensível”.

3- Como saber o que está causando a sensibilidade?
Consultar um dentista é fundamental. Mas muito antes da visita, é possível ter uma pista do que pode estar gerando o incômodo. Marco Gapski dá a dica:
“Se você sente que a dor atinge vários dentes ao mesmo tempo, é sinal da desmineralização por igual, causada pelo consumo de muito refrigerante, por exemplo. Um tratamento simples pode resolver. Se a sensibilidade é em um ou dois dentes apenas, é sinal de algo mais grave, como um problema de canal.”

4- Pessoas que usam aparelho estão mais sujeitas à sensibilidade?
Problemas à vista para quem precisa usá-los. Em suas estruturas de metal, o aparelho tende a reter placas bacterianas, que é uma das causas da sensibilidade. Além disso, é comum que o aparelho dentário cause a retração gengival, que expõe a raiz do dente. Segundo Camila Paiva, o ideal para quem usa aparelho é fazer bochechos diários com flúor.

5- Adultos estão mais sujeitos à sensibilidade?
Quem tem até 25 anos é quem mais deve se preocupar. Camila Paiva aponta que é até esta idade que o dente está mais propenso à sensibilidade. “Ele ainda está com uma formação jovem e sujeito a má oclusão, que pode deixar áreas menos protegidas”, diz. Apesar deste fato, Osiris Klamas tem observado na prática uma mudança deste perfil, com um maior número de adultos queixando-se da dor. “Quanto mais idade, mais a pessoa pode ter sido submetida aos maus hábitos de escovação e alimentação. Com isso, desenvolve a sensibilidade”, diz. Para escapar, a dica dele não é recomendação nova: estar sempre em dia com as visitas ao dentista.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Revisão do seu sorriso

PRESERVE O SEU SORRISO

Muito se ouve falar sobre os cuidados que devemos ter com a pele, os cabelos e com a alimentação no verão. Outro cuidado especial que devemos ter nesta estação é com os dentes. Por que? Fim de ano é a época de festas, comemorações e comidas deliciosas. 

Por exemplo, se você estiver na praia e não puder escovar os dentes após a refeição, saiba que alimentos, como a maça, goiaba e a pêra são considerados higienizadores naturais. Mantenha também as crianças hidratadas. Troque os refrigerantes por sucos naturais ou por uma refrescante água de coco. Com certeza elas irão adorar!Antes de viajar, além da revisão em seu carro faça também uma revisão bucal. Visite seu dentista e, se necessário, faça uma limpeza para não correr o risco de uma dor indesejada em meio às festas de final de ano.



Sorriso Bonito é um sorriso saúdavel................Vá ao seu dentista e faça uma revisão.
Boas festas!!!!


domingo, 11 de novembro de 2012

Cuidados com a escova


Cuidados com a escova dental e sua substituição

Como posso cuidar da minha escova dental?
Para preservar a sua escova dental e a sua saúde, certifique-se de deixá-la secar completamente entre um uso e outro. As escovas podem ser meios de cultura para germes, fungos e bactérias, que depois de um tempo podem se multiplicar em níveis significantes. Depois de usar sua escova, agite-a vigorosamente sob água corrente e guarde-a em pé, de forma que possa secar.
Para evitar que os vírus da gripe e resfriado se propaguem de uma escova para outra, tente evitar que sua escova se encoste em outras quando guardada. Um porta-escovas tradicional com fendas para manter diversas escovas em pé é um investimento valioso para a saúde de sua família.

Com que freqüência devo trocar minha escova dental?
A maioria dos dentistas concorda que você deve trocar sua escova dental a cada três meses. Estudos mostram que após três meses de uso normal, as escovas são muito menos eficientes na remoção da placa dos dentes e gengivas em comparação com escovas novas. As cerdas se deformam e perdem a eficiência para limpar todos aqueles cantinhos capciosos ao redor dos dentes.
Também é importante trocar de escova após resfriado, gripe, infecção na boca ou dor de garganta. Isso porque os germes podem se alojar nas cerdas da escova e levar à reinfecção. Mesmo se você não esteve doente, fungos e bactérias podem se desenvolver nas cerdas da sua escova - outra razão para trocar sua escova regularmente.

Como posso proteger minha escova durante viagens?
Uma caixa plástica para escova evitará que as cerdas fiquem espremidas ou achatadas no seu kit de viagem. Após a escovação, no entanto, você deve deixar a escova secar exposta ao ar, para ajudar a reduzir a proliferação de germes.